Diz que hoje é dia dos dentistas (há dias de tudo e mais alguma coisa) e como tal, venho partilhar a minha experiência com dentes e coisas do género.
Aos 5 anos parti o dente da frente. Não foi um lá de trás, nem de lado, foi o da frente. Qual dos dois não sei, nem tão pouco me perguntem como é que isso foi acontecer, mas que lá aconteceu, aconteceu. A modos que durante uns tempinhos lá andava eu de dente verde-acinzentado a sorrir e a saltar. Imaginam as minhas fotografias da escola dessa altura certo? Uma pequena maravilha. Depois passou, valha-nos Deus!
Aos 14 anos nasciam-me dentes por tudo o que era canto da boca e não me restou alternativa senão usar aparelho. Todos os meses lá ia eu, apertar aqui, desapertar dali e, a melhor partem trocar os elásticos! Ora toca de pôr cor de rosa para condizer com as unhas. Ora verde porque joga o Sporting. Ora vermelho-amarelo-verde porque joga a selecção. Ora azul cueca, porque sim. E assim se passaram, 5 anos da minha vida, e o meu dentista tornou-se o meu melhor amigo (soldier, como eu e a minha irmã carinhosamente o chamamos).
Até há bem pouco tempo ia ao dentista "com uma perna às costas" como quem vai ali comprar pão, mas parece que ultimamente a coisa se tem complicado. Já arranquei dentes, já fiz uma pequena cirurgia para arrancar o dente do ciso e fiquei uma semana praticamente imobilizada sem conseguir comer e dormir.
Pois que amanhã tornamos a repetir a saga de arrancar o dente do ciso. PÂNICO.
Digamos que os dentistas têm uma espécie de nuvem negra a pairar à sua volta, e toda a gente os detesta. Dentista, não é por mal a sério, só que escolheram mal a profissão.... Feliz dia! :)
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